Silver Dreams

A peça-escultura Altaar emerge como uma manifestação enigmática e silenciosa, instaurando um ponto de conexão entre o visível e o invisível. Com formas robustas e revestimento em rochas preciosas trituradas descartadas pela indústria, sua presença é uma evocação sutil do sagrado, convocando quem a observa a refletir sobre a própria relação com o desconhecido e o espiritual. Mais do que um objeto estático, Altar propõe um questionamento às formas e arquétipos. Não categorizada, a peça subverte as designações e funções que as demandas do mercado estabelecem como norma, e por isso escapa à compreensão imediata. Assim como os monumentos ancestrais, ele sugere um mistério intangível, uma passagem simbólica, uma fusão de significados. O que é material e o que é imaterial? Somos condicionados a repetir as mesmas formas, fórmulas e comportamentos?